Do Contos de Fadas e suas Interpretações

17/09/2020 01:45

A Revista Acadêmica Online, com prazer, introduz o estudo intitulado “Do Contos de Fadas e suas Interpretaçõesde lavratura dos (as) autores (as) Patrícia Berlini Alves Ferreira da Costa. Em ordem de apresentação por histórico curricular, nossos autores(as) é Formada em Letras e Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia. Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UNINTER. Pós-Graduada em Libras pela Faculdade de Santo André – Vilhena/RO. Orientadora Educacional do Instituto Federal de Rondônia.

 

Esta, a síntese do estudo:

O artigo apresentado faz um estudo bibliográfico sobre a representação simbólica dos contos de fadas e suas interpretações. Para essa pesquisa, foram escolhidos os contos: “A Bela e a Fera”, “O Rei Sapo” e “O Príncipe Querido”, que serão interpretados de acordo com as reflexões de Diana e Mário Corso e, principalmente, sob a luz de Bruno Bettelheim.

 

Glosa Editorial:

Reportar-nos-emos às palavras da autora, Cfr.,Pág.4-5, por entendermos esses segmentos portadores de elementos-chave, e muito importantes, por demonstrar o modo como a  orientação de pensamento é atribuída para a Intepretação do Conto de Fadas - conjugando estudos de Psicanálise; Intepretações do renomado escritor Jung na relação homem e símbolo; resgate de Mitos Antigos; e Literatura adaptada às potencialidades da educação infantil.

Conste-se:

“Na história de João e Maria, Bettelheim descreve o desenvolvimento do herói como justo e consolador. Para ele, o consolo é a parte mais elevada do conto de fadas, pois contribui para que a criança tenha coragem de enfrentar os obstáculos surgidos de modo confiante, do mesmo jeito que ocorre com as personagens das histórias que lê ou ouve: “deserção dos pais em João e Maria; o ciúme por parte dos pais em Branca de Neve e das irmãs em Cinderela; a raiva devoradora do gigante em João e o Pé de Feijão; a vileza dos poderes do mal em A Bela Adormecida” (BETTELHEIM, 2017, p. 209).  Tal situação pode criar condições para que a criança encontre soluções para alguns problemas”.

“[...]Nos contos de fadas, os processos interiores são traduzidos em imagens visuais. Quando o herói é confrontado por problemas interiores difíceis que parecem desafiar uma solução, seu estado psicológico não é descrito; a história de fadas o mostra perdido numa floresta impenetrável e densa, sem saber que caminho tomar, desesperado para encontrar uma saída. Para todos que ouviram contos de fadas, a imagen e o sentimento de estar perdido numa floresta profunda e escura são inesquecíveis (BETTELHEIM, 2017, p. 221)”.

 

Congratulamos com os autores (as) pelo trabalho, digno, a justo título, por seus próprios às Ciências Sociais, Educação e Letras.

Paz e Bem!

Para leitura na íntegra, em PDF, clique no link a seguir:

artcient009172020.pdf (222172)