AS INSTITUIÇÕES MILITARES DO EXÉRCITO E O PROJETO TERRITORIAL DO BRASIL: a função das Colônias e Regiões Militares
A Revista Acadêmica Online, com prazer, introduz o estudo monográfico intitulado “AS INSTITUIÇÕES MILITARES DO EXÉRCITO E O PROJETO TERRITORIAL DO BRASIL: a função das Colônias e Regiões Militares" de lavratura dos pesquisadores: Marco Túlio Martins, Laís Naiara Gonçalves dos Reis.
Os estudos geopolíticos no Brasil podem ser datados do início do século XX, sobretudo, a partir do final da década de 1920-1930. Este fato é tido como um marco importante na formação sócio-espacial do Brasil, pois, a hegemonia do pensamento militar e das instituições pertencentes às forças armadas encontradas nesse período pode ser verificada pelo número de estudos produzidos com tal temática (ANSELMO,2000).
Uma das obras destacadas por vários autores[1] como o marco divisor dos estudos geopolíticos militares[2] no Brasil no final da década de 1920 e início da década de 1930 é a obra de Mário Travassos – Projeção Continental do Brasil. Essa produção de Travassos influenciou diretamente outros pensadores, pertencentes às forças armadas ou não, na produção de estudos que dizem respeito também à geopolítica nacional. Não somente estudos com esse teor foram estimulados como também uma produção acadêmica baseada nos conhecimentos geográficos (re)produzidos pelas instituições militares de ensino.
[1] MIYAMOTO, S. O pensamento Geopolítico Brasileiro, 1981; VESENTINI, J.W. A capital da Geopolítica, 1986; MELLO, L.I. A Geopolítica do Brasil e a bacia do Prata, 1987; COSTA, W.M. O Estado e as políticas territoriais no Brasil, 1988.
[2] Antes da obra de Mário Travassos, considerada um marco divisor nos estudos geopolíticos militares no Brasil, havia na década de 1920 estudos desse caráter, porém não militares. Um exemplo são as obras de Everardo Backheuser.
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