Alteridade na Educação: Um Olhar para a Diversidade e Ecologia de Saberes
A Revista Acadêmica Online, com prazer, introduz o estudo intitulado “Alteridade na Educação: Um Olhar para a Diversidade e Ecologia de Saberes” de lavratura dos (as) pesquisadores(as) Geane Gleise Torres Cordeiro, e Douglas Manoel Antonio de Abreu Pestana Dos Santos
Em ordem de apresentação: Geane Gleise, Especialista em Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica, atualmente é Gestora Escolar em Escolas do Campo na Rede Municipal de Caruaru-PE. Douglas Manoel, Especialista em Neuropsicopedagogia. Membro da Rede Nacional da Ciência para a Educação- CPe Membro da Associação Brasileira de Autoimunidade Docente Pesquisador em Educação e Neurociência aplicada ABEPEE- Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial UNESP Associado(a) na categoria de Profissional, Nº de matrícula 15713, da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC) USP, filiada no Brasil, à Federação das Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e no exterior, à International Brain Research Organization (IBRO) e à Federação das Associações Latino Americanas e do Caribe de Neurociências Student Membership International Society for Telemedicine and eHealth -EUA e Membro da ABTms - Associação Brasileira de Telemedicina e Telessaúde.
Esta, a síntese do estudo:
Este artigo intenta discutir as diferentes epistemologias que estão separadas por uma linha abissal, fazendo com que a educação seja vista apenas do lado eurocêntrico e científico, ignorando a premissa de que os conhecimentos são plurais e cada um deles tem a sua importância na vida dos sujeitos. Adentraremos também na relação do outro-eu e a alteridade, indispensável na escola da atualidade. O objetivo é alicerçar a necessidade de se organizar a educação em uma epistemologia que abranja todas as outras epistemologias, como uma Ecologia de Saberes. A metodologia aplicada é a pesquisa qualitativa, através de leitura bibliográfica com enfoque nos pressupostos teóricos de autores que tratam do tema concernente. A ideia é compreender a alteridade e ecologia de saberes na relação entre os sujeitos da educação, fazendo a junção adequada das epistemologias.
Cfr. pág 8:
“O pensamento pós-abissal parte da ideia de que a diversidade do mundo é inesgotável e que esta diversidade continua desprovida de uma epistemologia adequada. Por outras palavras, a diversidade epistemológica do mundo continua por construir”. (SANTOS, 2009, p. 44).
Breve nota:
Congratulamos com os autores (as) pelo trabalho atencioso oferecido a pauta editorial. O corolário da contribuição, é o estudo zeloso à Ciências da Educação, dedicado a inexaurível manifestação das formas de saberes possíveis, e apontando para que se desponte numa ecologia epistemológica dotada de maior capacidade reflexiva e capazes superarem os mapas orientadores passados, para lidarem com mudanças profundas na forma de se habitar, viver, aprender e assim incorporar um pensar (soft skills), que permita, segundo uma colocação de Freud (1930) “ navegar em meio a um nevoeiro de um novo tempo”.
Paz e Bem!
Para leitura na íntegra, em PDF, clique no link a seguir:
arcient0012032020.pdf (194484)